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09 junho 2006

Pesca rentável a prazo obriga a gestão cautelar e racional de recursos

O subsecretário das Pescas açoriano afirmou, segunda-feira, que a manutenção da actividade pesqueira com um nível “economicamente rentável” depende da aplicação de um regime “de gestão cautelar e racional” de recursos, endossando aos pescadores e armadores especiais responsabilidades neste domínio.
“É importante realçar a responsabilidade acrescida que as associações [de pescadores e armadores] têm para a defesa do desenvolvimento sustentável, da pesca responsável, da precaução e da estabilidade relativa”, considerou Marcelo Pamplona, na abertura, na ilha de Santa Maria, da “Semana do Pescador”.
Nesse quadro, as associações de pesca são parceiros privilegiados do Governo Regional, participando activamente com as suas propostas para uma gestão do sector que se quer cada vez mais partilhada e responsável, sublinhou.
Segundo o governante, a importância da participação activa dos representantes da classe foi reconhecida, a nível comunitário, com a criação de conselhos consultivos regionais das águas ocidentais, órgãos geridos pelos profissionais das pescas e que emitem pareceres e recomendações à União Europeia.
O subsecretário regional das Pescas considerou, ainda, que a criação de uma subdivisão insular para os mares dos Açores, Madeira e Canárias no Conselho Regional das Águas Ocidentais do Sul, permitirá o funcionamento de um “instrumento de pressão nas instâncias comunitárias que influenciará a forma como se exercerá o esforço de pesca” nas águas insulares por parte das embarcações da União Europeia.
Além de reiterar o apoio financeiros do executivo açoriano à Federação de Pescas dos Açores para a instalação daquele conselho na Região, disse que o seu funcionamento deve “constituir um estímulo para os pescadores locais se envolverem cada vez mais na gestão das pescas”.
Marcelo Pamplona destacou, ainda, como apostas do Governo para o sector os investimentos que promovam, localmente, a reparação naval, o aumento da produtividade e a segurança e que garantam um funcionamento dos portos mais competitivo, mais eficiente e mais próximo dos pescadores.
A diversificação da actividade da pesca para espécies de grande profundidade, o alargamento da área de actuação do atuneiros e a possível entrada de embarcações de pesca no mercado turístico, constituem outras metas do executivo, indicou, congratulando-se com o facto das associações de pescadores e armadores açorianos serem já extensivas a todas as ilhas.
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