05 março 2007
14 fevereiro 2007
02 fevereiro 2007
Temperatura vai aumentar entre 1,8 e 4 graus até 2100
02-02-2007 9:49:00
por Lusa/Açoriano Oriental
O planeta vai aquecer entre 1,8 e 4 graus Celsius a té final do século, o que fará subir o nível dos mares até 58 centímetros e mult iplicar as secas e vagas de calor, indicaram hoje especialistas em alterações cl imáticas.
Estas são as principais conclusões do relatório hoje apresentado em Paris pelos 500 delegados do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas ( IPCC), que aponta para "uma probabilidade muito alta" de que o aquecimento globa l se deva à actividade humana.
Segundo uma síntese do documento, intitulada "Resumo à Atenção dos Decisor es", o aumento da temperatura global previsto até ao fim do século XXI é entendi do pelos peritos como "uma temperatura média" e será muito diferenciada segundo as regiões, podendo ser multiplicada por dois nos pólos, por exemplo.
A subida dos termómetros ocasionará a dos oceanos e múltiplos fenómenos ex tremos, como vagas de calor, episódios de seca e precipitações intensas que pode rão provocar a deslocação de cerca de 200 milhões de refugiados climáticos daqui até ao fim do século.
Este quarto relatório do IPCC, criado em 1988 pelas Nações Unidas, traduz também a convicção reforçada dos peritos da responsabilidade humana no aquecimen to global observado nos últimos 50 anos e que, segundo eles, não pode ser só atr ibuível à variabilidade natural.
As concentrações de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, sublinham os es pecialistas, nunca foi tão elevada desde há 650.000 anos.
Este relatório do IPCC tem por objectivo ajudar a fundamentar a resposta d os dirigentes do planeta ao aquecimento global, nomeadamente no quadro do Protoc olo de Quioto.
31 janeiro 2007
Câmaras vão investir 200 milhões em água
31-01-2007 17:56:00
Notícia Lusa / Açoriano Oriental
Os municípios açorianos vão precisar de investir, até 2011, mais de 200 milhões de euros em redes e Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), revelou a secretária regional do Ambiente.
Após uma reunião do Conselho Regional da Água, que decorreu em Angra do Heroísmo, Ana Paula Marques adiantou que quatro municípios do Arquipélago, que se escusou a especificar, “não cumprem os requisitos exigidos pelas directivas comunitárias” nesta matéria.
“Sabemos que existem projectos já elaborados, vontade para resolver o problema e que estão em fase de negociações para o estabelecimento de parcerias público/privadas, mas é preciso passar à acção”, alertou a secretária regional do Ambiente.
Ana Paula Marques sublinhou ainda que o estudo já elaborado aponta para um montante de cerca de 200 milhões de euros de investimento para garantir que 90 por cento da população açoriana fique abrangida pelas redes e estações de tratamento de águas residuais.
Admitiu, porém, que as suas expectativas são de que “70 por cento da população fique abrangida, o que significa um crescimento de 30 por cento em relação à situação actual, garantindo-se, assim, o cumprimento das directivas da União Europeia”.
Ana Paula Marques aproveitou a ocasião para alertar a Associação de Municípios da Região Autónoma dos Açores para as suas competências nesta matéria e garantiu que as responsabilidades do Governo Regional “estão assumidas e resolvidas”.
Quanto ao abastecimento de água, a secretária regional do Ambiente e do Mar referiu que abrange 98 por cento da população e que a sua qualidade é boa.
Os Açores iniciaram, em 2001, a elaboração do seu Plano Regional da Água, que foi publicado dois anos depois, encontrando-se agora os responsáveis a efectuar um balanço da sua aplicação nas diferentes ilhas.
22 janeiro 2007
Projecto europeu quer criar "estratégia comum" protecção biodiversidade
Notícia Lusa
22-01-2007 18:25:00
O projecto europeu Net-Biome, orçado em cerca de 2,5 milhões de euros, pretende definir até 2010 uma "estratégia comum" para a preservação da biodiversidade nas regiões ultraperiféricas e outros territórios europeus, anunciou hoje o Governo açoriano.
O director regional da Ciência e Tecnologia adiantou à agência Lusa que o projecto científico junta várias regiões europeias caracterizadas por uma "excepcional diversidade terrestre e marinha", cujo ambiente está exposto ao impacto das mudanças climáticas, perigos naturais e acção humana.
"O projecto prevê a realização de um diagnóstico sobre a biodiversidade terrestre e marinha das várias regiões e estudos comparativos entre as diferentes realidades", afirmou João Luís Gaspar, apontando o exemplo da protecção de espécies animais ou habitats naturais.
Além disso, acrescentou, o Net-Biome pretende criar uma rede europeia de investigação, formada por "grupos multidisciplinares", para agilizar o desenvolvimento de instrumentos de comunicação e troca de informações entre todos os parceiros.
Segundo disse, através destas sinergias entre diferentes governos e equipas de investigação, será possível formar uma "plataforma comum de actuação" no espaço europeu, com vista à defesa da biodiversidade de cada região.
Para além dos Açores participam no projecto cientistas de Guadalupe, Guiana, Martinica, Canárias, Madeira, territórios ultramarinos do Reino Unido, Nova Caledónia, Antilhas Holandesas e Polinésia Francesa.
O director açoriano da Ciência e Tecnologia salientou que o conhecimento científico produzido ao longo dos próximos quatro anos servirá de "base à concepção, desenvolvimento e aplicação" de políticas comuns, que garantam a preservação da biodiversidade nos diferentes territórios europeus.
João Luís Gaspar, que vai ser o coordenador das actividades a realizar no arquipélago, considerou o projecto importante por permitir um maior intercâmbio e cooperação entre instituições e investigadores europeus.
"Este projecto visa, no fundo, criar grupos multidisciplinares", revelou o responsável açoriano, que contará com a colaboração do Centro de Investigação de Recursos Naturais (CIRN) da Universidade dos Açores e outras unidades de investigação integradas no Sistema Cientifico e Tecnológico Regional.
Em Fevereiro decorre em Paris a primeira reunião preparatória, um encontro onde estarão presentes todos os parceiros, para definir a estrutura de desenvolvimento do projecto e a atribuição de responsabilidades, disse.
Projecto europeu quer criar "estratégia comum" protecção biodiversidade
Notícia Lusa
22-01-2007 18:25:00
O projecto europeu Net-Biome, orçado em cerca de 2,5 milhões de euros, pretende definir até 2010 uma "estratégia comum" para a preservação da biodiversidade nas regiões ultraperiféricas e outros territórios europeus, anunciou hoje o Governo açoriano.
O director regional da Ciência e Tecnologia adiantou à agência Lusa que o projecto científico junta várias regiões europeias caracterizadas por uma "excepcional diversidade terrestre e marinha", cujo ambiente está exposto ao impacto das mudanças climáticas, perigos naturais e acção humana.
"O projecto prevê a realização de um diagnóstico sobre a biodiversidade terrestre e marinha das várias regiões e estudos comparativos entre as diferentes realidades", afirmou João Luís Gaspar, apontando o exemplo da protecção de espécies animais ou habitats naturais.
Além disso, acrescentou, o Net-Biome pretende criar uma rede europeia de investigação, formada por "grupos multidisciplinares", para agilizar o desenvolvimento de instrumentos de comunicação e troca de informações entre todos os parceiros.
Segundo disse, através destas sinergias entre diferentes governos e equipas de investigação, será possível formar uma "plataforma comum de actuação" no espaço europeu, com vista à defesa da biodiversidade de cada região.
Para além dos Açores participam no projecto cientistas de Guadalupe, Guiana, Martinica, Canárias, Madeira, territórios ultramarinos do Reino Unido, Nova Caledónia, Antilhas Holandesas e Polinésia Francesa.
O director açoriano da Ciência e Tecnologia salientou que o conhecimento científico produzido ao longo dos próximos quatro anos servirá de "base à concepção, desenvolvimento e aplicação" de políticas comuns, que garantam a preservação da biodiversidade nos diferentes territórios europeus.
João Luís Gaspar, que vai ser o coordenador das actividades a realizar no arquipélago, considerou o projecto importante por permitir um maior intercâmbio e cooperação entre instituições e investigadores europeus.
"Este projecto visa, no fundo, criar grupos multidisciplinares", revelou o responsável açoriano, que contará com a colaboração do Centro de Investigação de Recursos Naturais (CIRN) da Universidade dos Açores e outras unidades de investigação integradas no Sistema Cientifico e Tecnológico Regional.
Em Fevereiro decorre em Paris a primeira reunião preparatória, um encontro onde estarão presentes todos os parceiros, para definir a estrutura de desenvolvimento do projecto e a atribuição de responsabilidades, disse.
19 janeiro 2007
Excesso de algas na Lagoa Furnas é "preocupante"
Notícia Açoreano Oriental
19-01-2007 18:21:00
As chuvas dos últimos meses na ilha de São Miguel transportaram para a lagoa das Furnas um excesso de nutrientes que provocou um aumento do volume de algas, uma situação que a secretária açoriana do Ambiente considera "preocupante".
A situação foi avaliada num encontro, hoje em Ponta Delgada, entre Ana Paula Marques e a Associação de Proprietários e Moradores da Lagoa das Furnas, que já estava agendado para um balanço do plano da bacia hidrográfica da zona.
Após a reunião, a secretária regional do Ambiente e do Mar adiantou que se verifica a existência de uma situação "preocupante" junto às margens da lagoa das Furnas, na ilha de São Miguel, onde é visível uma cor azul na água.
A Lagoa das Furnas, à semelhança do que acontece com as das Sete Cidades, encontra-se em estado de eutrofização, resultante do crescimento anormal de algas devido ao excessivo enriquecimento da água com nutrientes, o que já levou o Governo açoriano a avançar com planos de recuperação.
Segundo Ana Paula Marques, trata-se de uma situação um pouco anormal, particularmente para o Inverno, que resultou de um período de chuva bastante intenso, especialmente no final de Dezembro.
"O Inverno foi muito chuvoso e registaram-se níveis de precipitação muito elevada no mês de Dezembro e houve um excesso de nutrientes que entraram na Lagoa e que desencadearam volume de algas", explicou a governante.
Ana Paula Marques lembrou ainda que existe uma zona de 163 hectares de pastagens na zona da Lagoa e admitiu que "alguém adubou anormalmente os terrenos durante o Inverno".
A responsável apelou a uma "responsabilidade social" dos cidadãos, sobretudo dos que ainda têm pastagens na zona circundante.
"As pessoas devem aderir às medidas agro-ambientais e cumprir a directiva nitratos", alertou a governante, ao adiantar que já está pronto o diploma do regime de contra-ordenação, para posteriormente seguir para Conselho de Governo, do qual "sairão coimas muito mais pesadas".
"Os crimes ambientais, sobretudo nestas massas de água, vão ter penalizações bastante duras", frisou Ana Paula Marques.
Victor Gonçalves, da Universidade dos Açores, explicou que as condições meteorológicas desencadearam o transporte para a lagoa de "uma carga de nutrientes bastante elevada", potenciando o desenvolvimento de um tipo de micro-organismos (algas), que foram arrastados para as margens.
"Trata-se especialmente de impactos visuais, mas têm ainda impactos no eco-sistema, por serem algas produtoras de toxinas, embora ainda não tenha ainda sido comprovada esta situação para o caso em concreto", explicou o investigador.
Segundo Victor Gonçalves, foram já recolhidas amostras, que estão em análise, e cujos resultados só serão conhecidos dentro de uma semana".
Margarida Rodrigues, da Associação de Proprietários e Moradores da Lagoa das Furnas, frisou tratar-se de uma situação que "está a preocupar" os habitantes da zona.
17 janeiro 2007
Tratamento de resíduos agrícolas
Notícia Açoreano Oriental
Segundo a responsável, Ana Paula Marques, o tratamento deste tipo de lixos será assegurado pela Valorfito, gerida pela SIGERU (Sistema Integrado de Gestão de Embalagens e Resíduos em Agricultura), sociedade nacional criada em Maio de 2006.
"A empresa que ficou com a gestão deste material a nível nacional está interessada em abrir um ponto de recolha nos Açores", adiantou Ana Paula Marques, que falava no final de uma reunião que juntou também a secretaria regional da Agricultura e a Associação Agrícola de São Miguel (AASM).
Segundo adiantou Ana Paula Marques, o arquipélago é responsável por uma "parte pequena" das cerca de 700 toneladas de resíduos fitofarmacêuticos produzidas a nível nacional, um tipo de lixos que, nas ilhas, é ainda depositado nos aterros ou abandonados.
Com o alargamento à ilha de São Miguel da actividade da sociedade gestora nacional, será possível "reencaminhar para um destino final adequado estes produtos", assegurou a secretária regional do Ambiente.
De acordo com a governante, que considerou a Associação Agrícola de São Miguel como um "parceiro privilegiado" nesta matéria, em causa está um "negócio entre privados", cabendo ao Governo açoriano o papel de "regulador da actividade".
O presidente da AASM, Jorge Rita, afirmou a recolha dos resíduos farmacêuticos decorre da legislação comunitária já existente sobre esta matéria, que classificou de "bastante penalizadora" para os agricultores.
Segundo Jorge Rita, a associação agrícola pretende por isso assinar um protocolo com as secretarias do Ambiente e da Agricultura para que a associação concentre todos os resíduos farmacêuticos produzidos na maior ilha açoriana.
A concretização desta proposta requer recursos humanos e infra- estruturas que terão de ser criadas, adiantou o dirigente associativo, referindo que vai ser criado um grupo de trabalho para preparar todo este processo.
Na reunião de hoje, a AASM apresentou ainda uma proposta que prevê uma compensação financeira para os agricultores que encaminhem para a associação as sacas de rações e adubos e plásticos utilizados nas suas explorações.
"Terá de ser criado um incentivo" para que os produtores sejam compensados pelos custos das deslocações até ao ponto de recolha deste tipo de resíduos, alegou Jorge Rita."
13 janeiro 2007
Azores Birdwatching
Azores Birdwatching é o novo blog de minha autoria relacionado com Birdwatching.
É minha intenção partilhar o gosto que tenho pelo mundo natural, em especial pelas aves, seu comportamento e fotografia.
Link:
(http://azoresbirdwatching.blogspot.com/
12 janeiro 2007
Aumento das temperaturas provocaria graves consequências na Europa
11 janeiro 2007
Furnas, fim do paraiso?
O problema que a foto a baixo revela, não é o de uma enchente na lagoa das Furnas, em que as mesas ficam submersas. O problema é a eutrofização! Esta lagoa precisa urgentemente de medidas extremas e de coragem politica!! Continuam a existir explorações pecuárias nas encostas da lagoa, fazendo das ribeiras um esgoto de produtos químicos, adubos e hormonas, sendo a lagoa das Furnas a bacia de recepção de todos estes poluentes. Uma lagoa das Furnas em forma trás mais dinheiro à região e ao povo Açoreano do que 100 explorações pecuárias, que só servem para receber subsídios!!! Será este o fim da lagoa das Furnas? O fim do Paraíso? |
10 janeiro 2007
29 dezembro 2006
21 dezembro 2006
01 dezembro 2006
Postal e selo Priolo
Já nesta altura, ou seja, há 20 anos atrás, que o Priolo é visto como uma espécie prioritária para a conservação a nível Europeu!!
29 novembro 2006
Leitura X: "Ecotourism an introduction"