NaturAzores

NaturAzores is an information page about Azores Nature, their Endemic Plants and animals, with photos and environmental items.

30 abril 2006

Aves dos Açores: I. Tentilhão

.
O Tentilhão, Fringilla coelebs, é uma das aves mais comums dos Açores, nidificando em florestas, jardins e parques. O ninho é colocado mais frequentemente na bifurcação de um galho, construido com líquenes e musgos para ficar bem camuflado.
O macho é vivamente colorido com tons cinzento-azulado no dorso e um rosa-alaranjado no peito.
A fêmea e o juvenil tem uma coloração mais monótona, sendo a cor principal o castanho.
Nos Açores subespécie Fringilla coelebs moreletti.

29 abril 2006

Fundo do mar

.

28 abril 2006

Leitura III: "Os mistérios do mar"

O livro "Os mistérios do mar" de William J. Broad, duas vezes galardoado com o prémio Pulitzer, revela-nos uma viagem épica à última e mais exótica fronteira do nosso planeta - as profundezas do mar.
Nesta aventura submarina descobrimos não só as maravilhas naturais que habitam e animam as regiões abissais dos oceanos como os esforços humanos e técnicos desenvolvidos para a exploração submarina e ainda, menos conhecido do público, como serviram os fundos oceânicos para a Guerra Fria ou para eliminar os muitos resíduos industriais e radioactivos que são continuamente produzidos.
Para quem se interessa pela exploração das profundezas oceânicas, esta obra é de leitura obrigatória.

27 abril 2006

PEIXES: Rascasso

Rascasso
.
O rascasso, Scorpaena maderensis, chega a atingir os 15 cm de comprimento.
Habita fundos rochosos e móveis das águas costeiras.
A sua distribuição vai desde os Açores, Madeira e Canárias até costa norte de África, Marrocos, Cabo Verde e Senegal, estando presente também no mar Mediterrâneo e costa de Portugal Continental.
Alimenta-se de crustáceos e pequenos peixes.
.

26 abril 2006

Parque endémico da Fazenda do Nordeste

O Parque Endémico da Fazenda do Nordeste, inaugurado em 2001, para além de um óptimo local de lazer, que nos oferece fantásticas vistas sobre a costa abrupta da parte nordeste da ilha de São Miguel, apresenta-nos uma conjugação do património vegetal com as particularidades geológicas de um dos locais mais antigos da ilha.
.
No Parque Endémico localizam-se numerosos paleossolos e camadas de pedra pomes decomposta. Nos paleossolos existem restos de pólens de árvores endémicas milenárias, exclusivas dos Açores e da Macaronésia (Açores, Madeira, Canárias e Cabo Verde).
Na base dos rochedos existem ainda restos do antigo porto através do qual se transportavam os cereais, produzidos na Fazenda, e se recebiam os bens necessários para a sobrevivência dos colonos.
Mas o maior interesse do parque é a sua vegetação, com diversas espécies autóctones como o Feto costeiro (Asplenium marinum), o Perrexil do mar (Crithmum maritimum), a Faia (Myrica faya) e o Junco (Juncus acutus); espécies endémicas dos Açores e Madeira como o Visgo (Tolpis fruticosa) e o Bracéu (Festuca jubata); e ainda espécies endémicas dos Açores como a Erva leiteira (Euphorbia azorica), o Bracel da rocha (Festuca petraea), a Cabaceira (Senecio malvifolius) a Urze (Erica azorica) e o Pau branco (Picconia azorica).
É possivel ainda observar diversas espécies de aves e, para quem tem sorte, paciência e levar uns binóculos e observar o mar, baleias.
Vale bem a pena visitar este local e congratularmos com iniciativas destas, que mais do que valorizar a riqueza do património vegetal e geológico dos Açores, valoriza a educação ambiental e o interesse pela Natureza.

25 abril 2006

Caminhos Pedestres: I. A Rocha da Relva

I. A Rocha da Relva

É uma das três fajãs de colapso da ilha de São Miguel.
.
Através de um percurso pedestre íngreme, é possível retroceder no tempo e parecer que voltamos 200 anos atrás, com o som das ondas do mar a embater na rocha, escarpas e falésias de cortar a respiração e um calhau rolado a banhar as pequenas casas e culturas.
A Rocha da Relva, a 10 minutos de Ponta Delgada é um local de grande interesse natural e cultural, é um lugar sossegado onde ainda é possível acordar com o cantar dos pássaros
É possível observar as vinhas típicas rodeadas por sulcos murados de rochas de calhau, casas típicas de madeira e de rocha.
Os único meio de transporte para lá chegar são o pé posto e o burro.
É possível ainda observar diversas espécies de plantas autóctones como a urze, a faia, a uva da serra, o folhado, a erva leiteira e o bracel da rocha; e diversas aves.
O caminho pedestre tem aproximadamente 6 km (com regresso incluído) e é relativamente fácil de realizar.
O ideal é partir de manhã, almoçar por lá, se preferência com pessoas da zona, que poderão contar histórias e factos interessantes, aproveitar para apanhar sol, tomar um banho no mar e tirar umas fotos. Regressar ao final do dia, ou melhor ainda dormir por lá e regressar no outro dia de manhã.
Vale bem a pena este caminho pedestre.
.

24 abril 2006

Leitura II: "A Sabedoria dos Golfinhos"

O livro "A Sabedoria dos Golfinhos" de Susan Yoder e Major Benton, questiona-se sobre o que podemos aprender com os golfinhos.
O charme dos golfinhos, a sua beleza, graça e inteligência, é muito grande.
Somos facilmente atraídos pelo seu comportamento "humano", e cativados pelas suas relações fortes uns com os outros e com o que os rodeia.
"A Sabedoria dos Golfinhos" revela-nos um pouco do mundo harmonioso destas criaturas míticas e pacíficas, e dá-nos boas razões para adoptarmos algumas das suas atitudes na nossa vida quotidiana.
A não perder para quem gosta de mamíferos marinhos, comportamento e observação de cetáceos.

23 abril 2006

Migradoras: Garça-branca-pequena

Garça-branca-pequena
Egretta garzetta
.
Espécie proveniente da Europa.
Nidifica nos países do sul da Europa e norte de África, em zonas pantanosas e estuários.
Foi perseguida durante o século XIX devido à beleza das suas penas, tendo-se extinguido em muitos locais da Europa.
Mais recentemente a sua distribuição tem aumentado.
.

22 abril 2006

Pôr-de-sol nas nuvens

21 abril 2006

Migradoras: Maçarico-galego

Maçarico-galego
Numenius phaeopus
.
Espécie oriunda tanto da Europa como da América do Norte.
Nidifica na tundra e países nórdicos.
Indivíduos do norte da Europa passam os invernos ao longo da costa oeste Africana.
Subespécie Norte Americana N p hudsonicus e Asiática N p variegatus.
.

20 abril 2006

Arco-íris

Todos nós já desfrutamos de algum “arco-íris” na nossa vida.
.
Todos aqueles que já tentaram fotografar um arco-íris, sabem que ele aparece quando menos se espera.
.
Alguns têm a sorte de ter a máquina fotográfica no momento certo, podendo conservar a sua beleza numa foto.
.

19 abril 2006

Migradoras: Maçarico-de-bico-direito

Maçarico-de-bico-direito
Limosa limosa
.
Espécie oriunda tanto da Europa como da América do Norte.
Reproduz-se em prados extensos e pantanosos.
.

.

18 abril 2006

As poças de maré


As poças de maré formam-se quando a maré está a descer e a água fica aprisionada em depressões e buracos nas rochas.
Esta água fica sujeita à evaporação e consequente aumento de salinidade e calor, o que implica diversas alterações dos parâmetros físico-químicos criando-se um “microclima”.
Os organismos sésseis destas poças estão adaptados a esta variação diária e consequentemente a todas as mudanças físicas que isto implica.
Também pela variação da maré, se restringem a um período reduzido de alimentação e liberação de larvas, eventos dependentes da maré cheia.
.

17 abril 2006

Peixes da lagoa das Sete Cidades

Ruivaca Rutilus macrolepidotus
.
.
.
.
Ruivo Rutilus rutilus
.
..
.
Carpa espelho Cyprinus rex
.
..
.
Carpa comum Cyprinus carpio
.
..
.
Perca Perca fluviatilis
.
..
.
Lúcio Esox lucius
.

16 abril 2006

Formação da lagoa das Sete Cidades

A lagoa das Sete Cidades, formada pela lagoa Azul a sul e Verde a norte, insere-se numa depressão com diâmetro médio de 5 km e uma altura máxima de 400 m.
Esta depressão é uma caldeira de subsidência, formada por colapsos sucessivos do topo da montanha.
Após a sua formação, ocorreram cerca de dezena e meia de erupções vulcânicas no interior da caldeira, a última destas erupções ocorreu por volta do ano 1287, no lugar da Caldeira Seca.
Mais recentemente, o vulcão das Sete Cidades tem manifestado uma importante actividade vulcânica submarina, que culminou com a erupção da "Ilha Sabrina", ao largo da Ferraria, no ano de 1811.

15 abril 2006

Lagoa das Sete Cidades

13 abril 2006

Sombra 1

12 abril 2006

Almargem

A Almargem - Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental do Algarve, é uma associação sem fins lucrativos que tem como principais objectivos o estudo e divulgação dos valores mais significativos do Património Natural, Histórico e Cultural do Algarve; a defesa intransigente desses mesmos valores e a apresentação de propostas concretas para a sua recuperação e valorização e a promoção de actividades que visem um desenvolvimento local integrado e respeitador da natureza.
A ALMARGEM desenvolve, habitualmente actividades muito diversificadas que vão desde a execução de projectos de sensibilização ecológica e cultural até a organização de acções de descoberta e promoção da natureza e do mundo rural, passando pela produção de estudos e pareceres técnicos e científicos sobre vários assuntos. Procura, também, manter uma vigilância e intervenção constantes perante as ameaças e agressões que afectam o ambiente e o património cultural do Algarve.
.
A foto em baixo: Pôr-de-sol na serra Algarvia.
O Algarve não é só praia, existem mil e um motivos para o visitar!!
.

11 abril 2006

Leitura I: "O velho e o mar" e "Mar pela proa"

Escrevi este post somente para referir dois livros: “O velho e o mar” de Ernest Hemingway e “Mar pela proa” de Dias de Melo.

Com as suas devidas diferenças, são dois livros de sobrevivência, de dignidade, de amor pela vida, com o pano de fundo um Oceano, uma vida dura de pescadores.

Em “O velho e o mar”, a luta é entre um velho pescador e um enorme peixe (espadarte), é a luta entre o Homem e os seus limites e forças.

Em “Mar pela proa”, a luta é entre um grupo de pescadores, em suas cascas de noz, e um mar de fúria, é a luta entre o Homem e as forças da Natureza.

Em ambos os casos existe uma história comovente, uma epopeia humana e a luta constante pela dignidade humana.

Recomendo vivamente a leitura destas duas obras, não muito extensas, mas muito profundas e enriquecidas por pormenores de simples genialidade.
..
.

10 abril 2006

Migradoras: Perna-amarela-pequeno

Perna-amarela-pequeno
Tringa flavipes
.
Espécie rara na Europa, oriunda da América do Norte.
Nidifica na Tundra.
.

09 abril 2006

Migradoras: Gaivota de Delaware

Gaivota de Delaware
Larus delawarensis
.
Esta espécie nidifica na América do Norte, sendo um visitante raro na nossa região.
Na foto um indivíduo no 2º inverno.
.

08 abril 2006

Nuvens

07 abril 2006

PEIXES: Bochecha

Bochecha

O bochecha, Gobius paganellus, é um caboz que habita em zonas rochosas costeiras.
Usualmente esconde-se entre as rochas.
Tem uma esperança de vida de 10 anos e torna-se maturo aos 2, 3 anos de idade.
As Fêmeas são mais claras que os machos. Este que foi fotografado é anormalmente escuro, tive dificuldades em identifica-lo.
A sua distribuição vai desde o norte da Europa até ao norte de Africa, é possivel encotra-lo também na costa do Senegal e no Mar Vermelho.

06 abril 2006

PEIXES: Sopapo

O objectivo do “PEIXES” é dar a conhecer algumas das espécies de peixes que habitam as águas do mar dos Açores.

Sopapo

O sopapo, Sphoeroides marmoratus, foi a espécie com que trabalhei durante o meu estágio final de licenciatura. É conhecido também por peixe sapo, balhacu e peixe balão.
Possui um abdómen distensível, enchendo-se de ar quando o indivíduo está sob ameaça e não tem fuga possível.
Possui veneno, tetrodontoxina, concentrado sobretudo no fígado, estômago e intestinos, mas é encontrado também no sangue e pele.
A sua distribuição vai desde a costa de África, entre o norte de Angola até Marrocos, arquipélagos dos Açores, Madeira e Cabo Verde. É considerado raro na costa de Portugal Continental.
Habita tanto fundos rochosos como arenosos, desde poças intertidais até profundidades superiores a 90 metros.
Alimenta-se principalmente da anfípodes, isópodes, poliquetas, moluscos e algas.
Distribuição de S. marmoratus

05 abril 2006

Anoitecer na Lagoa das Furnas

Ao anoitecer na Lagoa das Furnas é possível sentir a Natureza, a sua força e beleza.
Sentimos que somos parte de um todo e voltamos às nossas origens.
Tudo fica sereno.
.

04 abril 2006

Migradoras: Tarambola-cinzenta


Tarambola-cinzenta
Pluvialis squatarola

Esta espécie nidifica no Árctico, nas terras baixas da tundra, na zona limite entre as árvores e a costa, nomeadamente no norte da Sibéria e Alasca.
Migram nos meses mais frios para sul, em direcção à costa Sul Americana, África, Ásia Setentrional e Austrália. No final do Verão retomam ao norte para nidificarem.
A sua presença nos Açores é rara, sendo possível observar esta espécie junto à costa nos dias após grandes temporais.


Pluvialis squatarola, plumagem de Verão
.
Pluvialis squatarola, plumagem de Inverno

03 abril 2006

Primavera: Borboleta

02 abril 2006

Migradoras: Pato d'asa azul

Pato d'asa azul
Anas discords
Esta foto foi tirada esta semana na lagoa das Sete Cidades.
Este pato d'asa azul, é um macho da espécie Anas discords, espécie oriunda do norte do continente americano.